Ainda nos dias atuais, a população LGBTQIAP+ enfrenta desafios diários que transcendem a simples discriminação e frequentemente, suas vidas e dignidade, estão em jogo. Nesse contexto, torna-se crucial que cada pessoa ou instituição atue como uma voz firme em prol da igualdade e da justiça para todos.
É dever de toda a sociedade lutar contra retrocessos legislativos que visem a minar conquistas duramente alcançadas, por ser inaceitável que leis que garantem direitos básicos sejam questionadas, como forma de perpetuar o preconceito e a exclusão. Cada um de nós deve assumir o compromisso com a construção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva, onde cada indivíduo possa viver com dignidade e respeito, independentemente de sua raça, credo, orientação sexual ou identidade de gênero.
No Brasil, uma pessoa LGBT é assassinada a cada 32 horas, com uma média de duas mortes a cada três dias, conforme relatório da Agência Brasil. Em 2022, foram registradas 159 mortes de travestis e mulheres trans, além de 97 homicídios de gays. No recorte racial, 91 vítimas eram pretas ou pardas e 94 brancas. As fatalidades ocorreram predominantemente por arma de fogo (74 casos) e esfaqueamento (48 casos), refletindo as diversas formas de violência enfrentadas pela comunidade LGBT em espaços como vias públicas, residências, prisões e locais de trabalho.
Portanto, diante do debate trazido pela Parada LGBT este mês, não podemos tolerar a negligência com estes dados. É imperativa a implementação de políticas que protejam os direitos dessa comunidade.
Nós do QLA abraçamos essa causa, em busca de uma sociedade mais justa e igualitária.